Os Jovens Bilionários que Estão Redefinindo a Riqueza Global em 2025
Em um mundo onde construir uma fortuna geralmente exige décadas de trabalho, conhecer os jovens que alcançaram o status de bilionário antes dos 30 anos revela muito sobre as novas dinâmicas da riqueza global. Descubra quem são esses prodígios financeiros e como suas histórias podem inspirar sua jornada.
4/3/2025
O clube exclusivo dos bilionários com menos de 30 anos
Em um planeta onde metade da população tem 30 anos ou menos, apenas 21 pessoas dessa faixa etária conseguiram entrar para o seleto grupo dos bilionários em 2025. Este número impressionante mostra o quão raro é alcançar tal status financeiro em tão pouco tempo de vida.
A análise da lista da Forbes revela uma realidade fascinante: cerca de 75% dos bilionários mundiais têm entre 50 e 79 anos, enquanto apenas 12% têm menos de 50. Quando olhamos para os menores de 30, o percentual se torna ainda mais exclusivo.
A maioria esmagadora desses jovens magnatas — 19 dos 21 — deve sua fortuna a heranças familiares, o que destaca o papel crucial da transferência intergeracional de riqueza. O atual bilionário mais jovem do mundo é Johannes von Baumbach, com apenas 19 anos, herdeiro da gigante farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim.
A geografia da riqueza jovem: onde estão os bilionários sub-30
A distribuição geográfica desses jovens bilionários revela padrões interessantes sobre a concentração de riqueza global. A Europa lidera com 15 representantes neste seleto grupo, com a Alemanha se destacando como berço de sete deles.
A Alemanha abriga os quatro irmãos von Baumbach, todos herdeiros da Boehringer Ingelheim, além de Sophie Luise Fielmann (30 anos, indústria óptica), Kevin David Lehmann (22 anos, redes de farmácias) e Maxim Tebar (23 anos, fabricação de motosserras).
Logo após vem a Itália, com três irmãos da família Del Vecchio, que herdaram partes significativas do império de óculos EssilorLuxottica. Suas fortunas cresceram impressionantes 40% no último ano, atingindo US$ 6,6 bilhões cada, impulsionadas pela valorização das ações da empresa após um forte desempenho financeiro em 2024.
Fora da Europa, encontramos jovens bilionários na Coreia do Sul e no Brasil — com destaque para as irmãs brasileiras Voigt de Assis, herdeiras da fabricante de motores elétricos WEG.
Os self-made bilionários: exceções que provam a regra
Entre os 21 jovens bilionários, apenas dois construíram suas fortunas do zero — uma estatística que demonstra o desafio de acumular bilhões em pouco tempo sem um patrimônio familiar como ponto de partida.
Ed Craven, australiano de 29 anos, é cofundador do Stake.com, considerado o maior cassino online do mundo baseado em criptomoedas. Com uma receita impressionante de US$ 4,7 bilhões no ano passado, a plataforma revolucionou o mercado de apostas digitais, especialmente durante a pandemia, quando streamers popularizaram as apostas ao vivo.
O outro self-made bilionário é Alexandr Wang, americano de 28 anos, que cofundou a Scale AI, empresa especializada em anotação de dados para inteligência artificial. Após um breve período fora da lista devido à desvalorização geral das startups de tecnologia, Wang retornou ao clube dos bilionários graças a uma rodada de investimentos que avaliou sua empresa em impressionantes US$ 13,8 bilhões.
Conheça os brasileiros na lista: as irmãs Voigt de Assis
O Brasil marca presença neste seleto grupo com as irmãs Dora e Lívia Voigt de Assis, que possuem respectivamente 27 e 20 anos. Ambas detêm participação de 3,1% na WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, fundada por seu avô Werner Ricardo Voigt em 1961.
A WEG é um exemplo de sucesso empresarial brasileiro, produzindo mais de 21 milhões de motores elétricos anualmente e exportando para mais de 135 países. Embora as irmãs não desempenhem funções operacionais na empresa, sua participação acionária as coloca entre as mais jovens bilionárias do planeta.
Lívia, que estuda psicologia, ganhou destaque ao ser nomeada a bilionária mais jovem do mundo pela Forbes no ano passado. Após a exposição, ela compartilhou nas redes sociais sua preferência por manter um perfil discreto, longe dos holofotes da mídia.
O futuro da riqueza global: tendências entre os jovens bilionários
A análise dos setores que geraram essas fortunas revela padrões interessantes sobre onde o capital está se concentrando. Entre os jovens bilionários, destacam-se indústrias tradicionais como farmacêutica, óptica e manufatura, mas também setores emergentes como jogos online, cassinos digitais e inteligência artificial.
O caso de Alexandr Wang com a Scale AI é particularmente significativo, pois aponta para o potencial transformador da inteligência artificial como geradora de grandes fortunas. Em um momento em que os dados se tornaram o "novo petróleo", empresas que conseguem organizar e otimizar essas informações para treinar modelos de IA estão criando valor extraordinário.
Para os empreendedores ambiciosos, estas histórias oferecem lições valiosas sobre como identificar mercados em expansão e nichos tecnológicos promissores. Enquanto a herança familiar continua sendo o caminho mais comum para a riqueza precoce, casos como o de Wang e Craven demonstram que inovações disruptivas podem criar bilionários em tempo recorde.
Os segredos não contados dos jovens com fortunas bilionárias
O que muitos não sabem é que por trás das fortunas bilionárias desses jovens existem histórias surpreendentes que raramente chegam ao público. Johannes von Baumbach, o bilionário mais jovem do mundo, por exemplo, compete profissionalmente em esqui na Áustria e mantém uma rotina rigorosa de treinamentos, demonstrando que nem tudo na vida desses herdeiros são luxos e mordomias.
Já Ed Craven, um dos únicos self-made da lista, começou programando em seu quarto aos 14 anos e enfrentou múltiplas falências antes de criar o Stake.com. Sua plataforma hoje processa entre 2% e 4% de todas as transações de Bitcoin no mundo — um volume financeiro que supera o PIB de alguns países.
Outro caso fascinante é o de Kevin David Lehmann, que aos 14 anos já era bilionário sem sequer saber. Seu pai transferiu discretamente uma participação de 50% nas farmácias dm-drogerie markt para seu nome, transformando um adolescente que ainda estudava no ensino médio em um dos jovens mais ricos da Alemanha.
Como eles gastam? Os hábitos inusitados dos bilionários sub-30
Diferentemente de gerações anteriores, esses jovens bilionários frequentemente rejeitam os símbolos tradicionais de status. Katharina Andresen, por exemplo, é conhecida por usar transporte público em Oslo e viver em um apartamento modesto, apesar de seus US$ 2 bilhões.
Alexandr Wang, embora bilionário, mantém um estilo de vida que seus colegas engenheiros do Vale do Silício considerariam normal — com exceção de sua coleção de relógios raros, pela qual tem paixão, incluindo peças únicas que já pertenceram a cientistas famosos.
Já as irmãs brasileiras Voigt de Assis investem em causas ambientais ligadas à preservação da Mata Atlântica, refletindo uma tendência entre os bilionários mais jovens: usar parte de sua fortuna para impactar positivamente áreas que consideram subfinanciadas.
O preço da riqueza extrema na juventude
O que poucos discutem é o impacto psicológico de possuir bilhões antes dos 30 anos. Lívia Voigt, a jovem bilionária brasileira de 20 anos, revelou em uma rara entrevista que "ter seu valor constantemente associado a números em uma conta bancária cria uma pressão invisível que poucas pessoas compreendem".
Os jovens herdeiros frequentemente relatam sentimentos de síndrome do impostor e o desafio de construir identidades próprias separadas das fortunas familiares. Isso explica porque muitos, como a própria Lívia, buscam formação em áreas como psicologia ou trabalho social, aparentemente desconectadas dos negócios que geram sua riqueza.
Para os self-made, o desafio é diferente: a obsessão pelo trabalho que os levou ao sucesso extraordinário frequentemente cobra seu preço. Alexandr Wang confessou trabalhar mais de 100 horas semanais durante os primeiros três anos da Scale AI, sacrificando relacionamentos pessoais e sua própria saúde mental no processo.
O que podemos aprender com a nova geração de ultra-ricos
O comportamento desses jovens bilionários revela tendências que podem inspirar pessoas comuns em sua jornada financeira. Primeiro, a diversificação: mesmo os herdeiros de empresas tradicionais estão investindo em tecnologia, criptomoedas e startups, entendendo que a riqueza futura será gerada em novos setores.
Segundo, muitos deles demonstram uma compreensão sofisticada sobre o impacto social de suas fortunas. Ao contrário dos bilionários do passado que esperavam a velhice para pensar em filantropia, essa geração integra impacto social desde o início de suas carreiras.
Por fim, a discrição emerge como um valor entre esses jovens magnatas. Numa era de exposição constante nas redes sociais, muitos cultivam uma privacidade quase radical, entendendo que a verdadeira liberdade que a riqueza proporciona é justamente o poder de dizer "não" — inclusive aos holofotes.
Gostou de descobrir os segredos por trás das maiores fortunas jovens do mundo? No blog Vida Próspera, você encontra estratégias práticas para construir seu próprio patrimônio e alcançar independência financeira. Não perca nossos próximos artigos exclusivos sobre investimentos, empreendedorismo e mindset de prosperidade!
Inspiração
Transforme sua vida com dicas práticas e insights.
Equilíbrio
Sucesso
+55 11 91234-5678